Diariamente somos confrontados com cada vez mais incríveis realizações humanas.
A ciência, a tecnologia, o conhecimento, parecem fontes de inesgotáveis surpresas.
A ciência, a tecnologia, o conhecimento, parecem fontes de inesgotáveis surpresas.
No entanto, todas as coisas, por mais espantosas que sejam, terão sempre de ser relativizadas e contextualizadas.
Reparem, por exemplo, nas imagens que vos apresento e que recolhi numa necrópole pré-histórica, perto de Celorico da Beira.
Num olhar mais apressado, nada se notará de invulgar nestas pedras.
Mas se pensarmos que não foi a natureza que as colocou nas posições em que agora se encontram, já ficaremos mais predispostos a considerar que estamos perante uma genial realização humana.
Com efeito, foi preciso desbastar uma das pedras, retirando-lhes pedaços mais ou menos grandes, conservando, no entanto, a forma que iria permitir equilibrá-la sobre outra.
E depois, como foi possível que aquele enorme bloco granítico fosse colocado sobre o outro?
Repare-se que esses nossos antepassados pouco mais tinham do que instrumentos rudimentares.
Nem gruas, nem guindastes, nem alavancas.
No entanto, foram capazes de criar uma obra que atravessou os milénios e chegou até nós.
É por estas e por outras que deveríamos ter algum cuidado quando desdenhamos de obras que julgamos inferiores, só porque as medimos por padrões desajustados e, em última análise, incultos.
2 comentários:
POis é, dá que pensar, como é que foi possível!
Boa Noite
Pssei e parei
Interessante
Comprimentos
Luis
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