Retomo a publicação das participações no debate que lancei há dias.
Hoje, fala outra voz que me chega do outro lado do mar.
É a minha amiga Maray de quem, ainda recentemente falei, nas Viagens na Minha Blogosfera.
O seu depoimento coincide com a imagem que dela construímos quando lemos os seus sempre bem escrtos posts. Uma mulher atenta ao que se passa à sua volta, mas sem descurar as memórias do que já viveu e com um indisfarçável gosto pela vida.
Acho que é assim a coisa. Primeiro, tem que acreditar. Segundo, tem que fazer alguma coisa. A não ser que você acredite em duendes, fadas e quaisquer outras manifestações externas. E acredite também ser você o sujeito da atenção de semelhantes entidades.
Como eu não acredito em nada disso, mas acredito na felicidade, busco sempre o segundo quesito. Fazer por onde, como dizemos aqui.
A vida está ruim? Por quê? Será mesmo que é só por culpa do governo, por culpa dos outros, por culpa do aquecimento global, por culpa de pai e mãe, sogra e sogro, filhos e empregados? Sei não.
Pra mim felicidade é como tudo na vida: uma relação. Tem ida e volta. A inflação corrói salários e o governo ajuda no mal estar geral, mas você votou. Você continua comprando nos shoppings da moda o que a moda te manda comprar. Então, tem também a nossa participação na coisa. Duas mãos. Ficar só maldizendo o externo não ajuda muito na ação. Imobiliza. Deprime.
Então é isso. Felicidade é aquilo que cada um define como felicidade e sai buscando.
Felicidade é ver os filhos crescidos e bem criados, gente séria e de bom caráter.
Felicidade é ter saúde pra trabalhar.
Felicidade é uma boa relação conjugal, que dá mais vontade ainda de sair por aí construindo ...felicidade!!
Felicidade, finalmente, é meu Corinthians voltar pra primeira divisão.
E eu poder comemorar tomando um vinho e dançando um tango.
1 comentário:
Ela tem razão!
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