Os acontecimentos dos últimos tempos, relacionados com a alta dos preços do petróleo e com a crise dos bens alimentares, vêm demonstrar, quanto a mim, a falência de um modelo económico e social.Que vem vigorando há muito tempo.
E, neste quadro, quem pode deixar de se considerar responsável ou, no mínimo conivente, com a situação ?
Vão aparecendo muitas vozes a alertar para as consequências imprevisíveis do agudizar das desigualdades, da penúria, do colapso das economias.
Mas, para além dos alertas, são precisas soluções.
Novas soluções e não as estafadas receitas do tipo "apertar o cinto", "cortar nos serviços públicos", "reduzir a assistência social" e por aí fora. Porque, tudo leva a crer que não estão a dar resultados consistentes e duradouros.
Apesar de tudo, faço um esforço por me manter optimista. Em acreditar que, mais uma vez, a Humanidade há-de "dar a volta por cima".
Tenho de colocar um capital de esperança no futuro, nomeadamente nas novas gerações. Que acredito, serão criativas e perseverantes, na procura de caminhos que não estejam, à partida, condenados a esbarrar contra muros intransponíveis..
Apesar de muita gente descrer nos jovens de hoje (como aliás, se virmos bem, tem acontecido em todas as épocas) eu não me resigno ao derrotismo de considerar que o mundo não tem amanhã.
É que, se ficarmos nesse beco sem saída, não nos restará outro destino que não seja o suicídio colectivo.
E isso, não aceito!
1 comentário:
Espero que tenhas razão, é que da maneira que andamos não vamos a lado nenhum!
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