Sou daquelas pessoas que tem uma grande dificuldade em se desfazer de tralhas já obsoletas, sem grande serventia ou até mesmo avariadas.
Por exemplo, tenho cá em casa três computadores de mesa e dois portáteis.
Dos de mesa, só um funciona como deve ser. Um dos outros, o primeiro que tive, é um respeitável ancião que quase só serve para escrever uns textos.Raramente o uso. O outro, basicamente tem todas as funções activas, mas move-se a passo de caracol. Para passar de uma página a outra, espreguiça-se, boceja, olha para mim com ar enfastiado e, só depois de muito o encorajar é que ele segue em frente. Neste momento, só para que ele não se habitue à inacção, estou a usá-lo, precisamente para escrever este post.
Dos portáteis, um está operacional e o outro, foi definhando pouco a pouco, até que, há cerca de uma semana, deu o "bafo" definitivo.
Mas, que querem? Com este meu respeitinho ancestral pelos direitos da terceira idade, teimo em manter na família estas peças de museu.
Já não falando em televisores, câmaras de filmar e fotográficas, aparelhagens de som.
Qualquer dia, com todas esta parafernália de velharias, ainda vou abrir um museu!
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