Tenho uma não muito grande colecção de discos de vinil, que a família foi coleccionando ao longo dos anos, quando esse processo de ouvir música dominava o mercado.Mesmo assim, serão mais de duas centenas.
Depois, com o advento dos CD´s e, mais recentemente, dos mp3 e por aí fora, os velhos discos pretos (maiores ou menores) foram caindo em desuso. De tal modo que já nem se encontravam no mercado os gira-discos capazes de os reproduzirem. Felizmente, conservei sempre dois desses aparelhos pelo que, sempre que me apeteceu, fui rodando os meus 33 1/3 e 45 rotações.
No entanto, gostaria de poder passar estas "relíquias" para outros formatos, não só para os poder ouvir no leitor portátil que anda sempre comigo, transferi-los para cd ou mesmo pô-los a tocar aqui no Peciscas. Por outro lado, se um dia ficasse sem gira-discos a funcionar, já não perdia tudo.
Mas, eis que o vinil começa novamente a ressurgir. Em grande medida porque os coleccionadores, nunca desapareceram. E também porque os DJ usam, nas discotecas, estes suportes, para fazerem misturas e criarem efeitos.
Assim, nas casas da especialidade já estão novamente à venda gira-discos e discos de vinil.
E um destes dias, encontrei um aparelho que faz a conversão, para formato mp3, dessas faixas gravadas em vinil. Usando esta maquineta, com toda a facilidade se consegue transferir para uma pendrive as músicas que estão no disco. Depois, colocam-se onde quisermos (pc, cd, leitor, e-mail,...)
Então, nos últimos dias, tenho-me entretido a recuperar algumas dessas faixas (muitas vezes em discos que nunca chegaram a ser editados em cd).
O "Até amanhã" que tem rodado ali na faixa lateral, foi obtido por esse processo.
E neste post de fim de semana, aqui vos deixo mais uma música que fui buscar a um desses velhos discos de vinil.
Trata-se do excelente "Poema do Fecho Éclair" de António Gedeão, um dos meus poetas preferidos, musicado pelo José Niza e interpretado pelo Carlos Mendes.
Quem quiser reler o poema pode clicar aqui.
Nota- no final da música, não há deficiência na reprodução; o efeito pretendido é mesmo "esse"...
1 comentário:
Eu já sou da era dos CD's!
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