Num destes dias li uma frase, atribuida a uma fiscalista com a qual imediatamente tive de concordar:
"- Pagamos IVA desde que nos levantamos".
Claro que tem razão. Saltamos da cama, e a água que gastamos na nossa higiene, paga imposto, assim como o sabonete. Se nos damos ao luxo de pôr um perfume, já demos mais uns dinheiritos ao estado.
Vamos comer o pequeno almoço e tudo o que consumimos pagou IVA.
O mesmo acontece quando usamos um transporte.
E quando telefonamos.
E quando lemos o jornal.
E quando estamos na internet.
E...
Só acrescentaria ao que disse a fiscalista, que, até quando dormimos, pagamos imposto. Nos lençóis em que encostamos ocorpo, na própria cama, já por lá andou o tal IVAzinho.
Se calhar, o simples acto de existir, de respirar, de viver, está incontornavelmente ligado a impostos.
Será que até o próprio amor e a solidariedade também são taxados fiscalmente?
Dada a cada vez menor abundância destes produtos no mundo em que vivemos, sou levado a crer que, se calhar, as pessoas se afastam o mais que podem desses sentimentos, por uma questão de"evasão fiscal"...
2 comentários:
Nunca tinha pensado nisso, mas é verdade! Pagamos de tudo para o Estado, e depois quando precisamos de um serviço nem sempre o temos!
No dia Mundial do Ambiente reflictamos sobre o património artístico e natural a preservar. Para bem de todos.
bjos
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