terça-feira, julho 10, 2007

É raro o dia em que, através do correio ou do telefone, não sou aliciado para usufruir de linhas de crédito que, entidades bancárias diversas, benevolamente, põem à minha disposição.
Nas páginas de anúncios de jornais ou revistas, em stands mais ou menos legais, aparecem, diariamente, reclames que seduzem o comprador com promessas de aquisição de viaturas, em prestações baixas, sem juros nem entradas iniciais. Com frequência, nem sequer mencionam o preço total, apenas referindo a prestação mensal.
Também um pouco por todo o lado, se anunciam casas, com insinuações de financiamentos totais e pagamentos mensais aliciantes.
E a sedução é tal, que, muitas pessoas não resistem, dentro daquele princípio tão nosso do "vamos para a frente, que depois se verá".
A mim já me aconteceu ter ouvido da boca de um "promotor imobiliário" algo como "Peça mais um bocadinho ao banco, que assim até pode comprar mobílias ou trocar o automóvel".
E o que acontece é que há gente que embarca nesses cantos de sereia, não faz contas, e um dia, pode acordar para uma dura realidade.

Como, por exemplo:
foto Peciscas

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